...
por Vieira do Mar, em 12.05.06
Caras bloggers e leitoras em geral,
para que saibam, não vale grande coisa, o último filme do Spike Lee: o Denzel Washington está de bigodinho e o Clive Owen aparece dois terços do filme com a cara tapada. Lamentável. Por outro lado, o twist final de que fala a crítica nos jornais, não o é (cambada de totós, mas qual twist qual quê!). À boa maneira de uma spike lee joint, os diálogos são irresistivelmente inteligentes e alguns planos de câmara são quase geniais. Apesar dos ameaços, e estranhamente, não há nenhuma cena de sexo escaldante entre afro-americanos, e a ideia de pôr a eterna-campónia-clarice-jodie-foster a fazer de uma sofisticada upper class bich novaiorquina, só pode ser para rir: não via tamanho miscasting desde que o Oliver Stone pôs a Angelina Jolie a fazer de mãe do Alexandre o Grande.
No entanto. Nos poucos grandes planos em que aparece, Clive Owen fala baixo e pausadamente, olha directamente para a câmara, ameaça com aquele sorriso meio trocista que lhe conhecemos e apresenta uma barba de três dias na carinha de boxeur amachucado, conforme ilustração junta:
Portanto, companheira, palhaça, amiga: se és daquelas que não se coíbe nas manifestações verbais de excitação física e se baba com facilidade, leva uma caixa de Kleenexes e vai ver o filme com uma amiga ou com o teu amigo gay, e esquece o marido ou o namorado em casa.
para que saibam, não vale grande coisa, o último filme do Spike Lee: o Denzel Washington está de bigodinho e o Clive Owen aparece dois terços do filme com a cara tapada. Lamentável. Por outro lado, o twist final de que fala a crítica nos jornais, não o é (cambada de totós, mas qual twist qual quê!). À boa maneira de uma spike lee joint, os diálogos são irresistivelmente inteligentes e alguns planos de câmara são quase geniais. Apesar dos ameaços, e estranhamente, não há nenhuma cena de sexo escaldante entre afro-americanos, e a ideia de pôr a eterna-campónia-clarice-jodie-foster a fazer de uma sofisticada upper class bich novaiorquina, só pode ser para rir: não via tamanho miscasting desde que o Oliver Stone pôs a Angelina Jolie a fazer de mãe do Alexandre o Grande.
No entanto. Nos poucos grandes planos em que aparece, Clive Owen fala baixo e pausadamente, olha directamente para a câmara, ameaça com aquele sorriso meio trocista que lhe conhecemos e apresenta uma barba de três dias na carinha de boxeur amachucado, conforme ilustração junta:

Portanto, companheira, palhaça, amiga: se és daquelas que não se coíbe nas manifestações verbais de excitação física e se baba com facilidade, leva uma caixa de Kleenexes e vai ver o filme com uma amiga ou com o teu amigo gay, e esquece o marido ou o namorado em casa.
(Ah! E a música é gira e por isso já cá canta ... e toca!).