...

E que tal contribuir com os meus impostos para:
- pagar os actos médicos que implicam trazer ao mundo crianças não desejadas e rejeitadas pelos pais?
- pagar os anos de institucionalização das mesmas em colégios e centros de acolhimento? ou, então,
- pagar as contas de hospital, muitas vezes os enterros, destas crianças, quando são deixadas a cargo dos tais pais contrariados que, em combinação com personalidades disfuncionais, alcoolismo, drogas e crueldade pura, as negligenciam, maltratam fisica e psicologicamente e, por vezes, as matam?
- pagar a diária da prisão (consta que é um balúrdio...) destes pais que maltratam, quando a Justiça, por acaso, é mais ou menos justa e os consegue alcançar?
- pagar a alimentação, o vestuário, a educação especial, as televisões e as playstation de adolescentes grávidas que brincam às bonecas em casas de acolhimento e às quais não foi dada qualquer hipótese de escolha? E que passarão os anos seguintes das suas vidas a viver à custa do Estado, até não saberem fazer outra coisa que não sorver subsídios?
- pagar a liberdade, sempre vinda antes de tempo, dos pais maltratantes, com subsídios de "desemprego", de "exclusão", ou lá o que é, e pagar-lhes a renda vitalícia do realojamento no bairro social?
(e é que não saíamos daqui...)
Olhem, filhos, gastar os meus impostos a alimentar os podres de um sistema que, basicamente, se está a cagar para o destino das criancinhas, uma vez fora do útero, e que permite que andem em bolandas de sofrimentos vários, isso é que NÃO, OBRIGADA. Tenham juízo (ou, ao menos tenham bom-senso nas mensagens ridículas e demagógicas que escolhem para os vossos mupis e outdoors.
(sim: voltei!)
E, acrescenta a Luna à lista supra, pertinentemente:
- pagar a assistência médica necessária para tratar as complicações decorrentes de um em cada três abortos clandestinos?