no restaurante chinês
por Vieira do Mar, em 14.09.05
(tête a tête entre mãe e filho de nove anos)
- Então, Diogo, estás com vontade de voltar à escola?
- Estou!
- Tens saudades dos teus amigos? Da Mariana R. ?
(o apelido, essencial para o reconhecimento no micro cosmos social que é a primária, foi aqui omitido, por respeito ao bom nome da visada)
- Tenho.
(princípios de riso)
- Estás com saudades de namorar com ela?
- Oh mãe!... hoje em dia não se namora, anda-se.
- Ah. Pois. Claro. Anda-se.
(pausa)
- Olha uma coisa, e lá no colégio, onde é que tu e a Mariana nam...digo, andam? O que é que fazem?
- Nâo fazemos nada em lado nenhum que as contínuas não deixam, estão sempre atrás de nós.
- Nem um beijinho?
(risos, muitos risos)
- Nada, nem um! Nem sequer podemos dar as mãos.
- A sério?! Não acredito!
- Juro, não podemos. Quer dizer, só podemos durante os passeios de estudo, em que vamos aos pares.
- Ah, bom! Ao menos isso...
- Mas eu sou um desgraçado, mãe, não tenho sorte nenhuma: calham-me sempre as feias.
- Então, Diogo, estás com vontade de voltar à escola?
- Estou!
- Tens saudades dos teus amigos? Da Mariana R. ?
(o apelido, essencial para o reconhecimento no micro cosmos social que é a primária, foi aqui omitido, por respeito ao bom nome da visada)
- Tenho.
(princípios de riso)
- Estás com saudades de namorar com ela?
- Oh mãe!... hoje em dia não se namora, anda-se.
- Ah. Pois. Claro. Anda-se.
(pausa)
- Olha uma coisa, e lá no colégio, onde é que tu e a Mariana nam...digo, andam? O que é que fazem?
- Nâo fazemos nada em lado nenhum que as contínuas não deixam, estão sempre atrás de nós.
- Nem um beijinho?
(risos, muitos risos)
- Nada, nem um! Nem sequer podemos dar as mãos.
- A sério?! Não acredito!
- Juro, não podemos. Quer dizer, só podemos durante os passeios de estudo, em que vamos aos pares.
- Ah, bom! Ao menos isso...
- Mas eu sou um desgraçado, mãe, não tenho sorte nenhuma: calham-me sempre as feias.