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Sou uma mãe divorciada em férias. Com tudo o que de muito mau e de muito bom isso implica. Ambos são óbvios, para quem saiba do que eu estou a falar. Ando divertida, triste, saudosa, cheia de pica, descansada, stressada, cansada, a ler muito, a ver pouca televisão, poucos filmes, algum teatro, pouca praia, muita cidade, compras, piscina, mais livros, nada de escrita, só a dos outros, jantar fora quase todos os dias, amigas antigas, um novo amor bom, resiliente, cantável, de muitas cifras. Muita música entre nós. Concertos, o pó do sudoeste, coisas boas. Mas também saudades rasgadas, perdas enormes, soluços que cortam a noite. Seguro que chegarei ao fim do mês a precisar de férias. Seguro. Entretanto, até já.