globos de ouro
Estou cheia de vergonha indirecta pela Bárbara Guimarães, juro, acho que até ruboresci. A mulher é patética, e os manéis só podem ter decidido gozar com ela, ao enfornarem-na naquela coisa dourada, a ideia deve ter sido fazê-la parecer um globo de ouro em tamanho natural. Quase não aguentei ver aquele abanar de rabo na escadaria. Aliás, todo o espectáculo é deprimente, desde a velha carcaça da Suzana Vieira com as habituais tretas para português ouvir, até ao triste número do Jorge Palma, com o auge da deprimência no já habitual momento "Eunice Muñoz", feito de pausas embaraçosas e frases esquisitas, inacessíveis aos simples mortais que somos nós, os espectadores. Detesto a pose e a conversa, sempre detestei, quero lá saber se é ou não uma grande actriz. O Ruy de Carvalho também me enerva, não sei porquê. E aquele rapaz do Equador, giro todos os dias, ainda por cima não está, olha que pena. Mas o Nuno Lopes esteve muito bem. E depois há aquelas bocas políticas, contra os ministros da cultura e mais não sei o quê. Nunca percebi bem do que se queixam, presumo que queiram o dinheiro dos meus impostos para exercerem a sua criatividade artística. E todos tão sérios, credo. Que falta faz o Herman José nestas coisas.