spanky spanky
Definitivamente, tenho uma sopeira dentro de mim que gosta de apanhar e que não se importava de dar umas voltas com o Simon Cowell.
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Definitivamente, tenho uma sopeira dentro de mim que gosta de apanhar e que não se importava de dar umas voltas com o Simon Cowell.
O veterinário quer estar bem com deus e o diabo, tadinho, e não dá uma para a caixa. Nestas coisas não pode haver meio termo, cabe-lhe provar por A + B que, em termos médicos, puramente fisiológicos, o touro sofre quando lhe ferram bandarilhas na carne. Parece-me relativamente fácil. O Palha no cérebro continua a dizer que o touro não sofre, senão, não dava a cara à luta. De repente, profere uma misteriosa afirmação, diz que é melhor a tourada do que a desgraça que se está a passar nas cidades. Felizmente, Guedes de Carvalho não o deixa aprofundar a teoria e segue para bingo. O palhaço Cardinalli diz que no circo os animais não sofrem e está a um passo de recorrer à agressão física, de cabeça perdida com a calma zen do vegan. Mais um bocadinho e demonstra ao vivo e em directo, na pessoa do representante da Liga, como se amestra a bicharia...
O palhaço Cardinalli diz que o circo tem animais porque é disso que as pessoas gostam. Raciocínio básico, mas correcto, afinal temos o povo que temos: noventa por cento são palhaços cardinalli, what´s new? Tal como gostam de circo, gostam de tourada, diz Guedes de Carvalho. Pois. Entretanto, fala um Ribeiro Telles jovem que comprova a minha teoria da consaguinidade. O representante da Liga dos Animais, agora, está muito bem, e fala de condicionalismo cultural para explicar a grande afluência às touradas. Faz sentido. No meio da discussão, o palhaço Cardinalli usa a expressão não tem dinheiro para o gasole. Ai.
O discurso do Palha toureiro é pobre e estúpido. Não sei se é da consaguinidade que existe nestas famílias tradicionais que se dedicam à coisa, em que os primos passam a vida a casar com os primos, mas esta gente é tragicamente burra, nem sequer sabe defender com inteligência a sua dama... e depois isto do você pra cá, você pra lá, haja paciência. Nos antípodas da finesse social, o palhaço Cardinalli diz, a propósito da alimentação dos animais, que numa determinada terra vendem reção. Infelizmente, os rapazes que estão lá a defender os bichos estão um bocado atrofiados. Valha-nos o Rodrigues Guedes de Carvalho.
À beira de um ataque de nervos, eu.
O Palha toureiro diz que o touro não sofre porque não foge da lide; se fugisse, era sinal de que sofria; um anormal da assistência cujo nome não sei diz que ninguém tem mais amor pelos animais do que os aficionados. O palhaço Cardinalli também acha que o touro não sofre embora não saiba porquê, olhem, porque sim, dá-lhe jeito. Acho que não vou aguentar até ao fim. Sofia, inspira, expira, calmex.