eu era a morena
por Vieira do Mar, em 11.12.08
Antes de sabermos que não jogava no nosso campeonato, era por ele que suspirávamos. Ela, a morena, era a cabra que lhe partira o coração e que todas gostaríamos de ser (talvez a única vez em que teremos preferido ser morenas e não loiras). Perdoam-se a franja oxigenada tipo prateleira, a eighties snow fashion, o broche-penduricalho que a morena acaricia lascivamente (ui!) durante o jantar, e aquelas horríveis permanentes frisadinhas que nos punham a todas iguais e nos queimavam o cabelo. Porque a canção, convenhamos, continua uma grande canção.