a minha menina cresceu
Assim que a li pela primeira vez, topei-a logo: tinha muito jeito, muito charme, dava tusa, e depois a minha curiosidade tuga de saber como é, ser tuga e viver na Cidade Maravilhosa, e eles lá que são todos artistas, tanto artista por quilómetro quadrado, que sorte. E inveja, afinal, ela é praia e sol o ano inteiro e cooper com o Chico e cruzar-se com escritores interessantes em livrarias cheias de charme e ambientes tropicais. Uma maneira de escrever muito fluida, assim de rajada, olha no que é que eu estou a pensar agora, muito boa de ler, muito fácil (mas nem por isso facilitante). Ficámos amigas, ainda antes de nos sabermos nadas e criadas praticamente no mesmo bairro. As mesmas ruas, os mesmos cafés, conhecidos comuns. Sei algumas coisas àcerca deste livro, portanto não tenho qualquer dúvida de que é muito bom. A Mónica, a minha menina, cresceu, escreveu um romance à séria (mas com muita graça), que lhe saiu do pêlo (as coisas boas saem-nos sempre do pêlo) e quem olha agora com admiração para ela, sou eu, de baixo para cima, Saravá!. Por isso, ide! Ide já reservar o Transa Atlântica para quando sair, incréus, ide!, por que esperais? Pela segunda edição? Terceira?