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por Vieira do Mar, em 05.11.07
há qualquer coisa de repugnante
na intermitente histeria acusatória do binómio Namora/Pestana. Ao contrário do que possa parecer, ao acusarem em abstracto e sem quaisquer provas, prestam um mau serviço ao combate à pedofilia. Fazendo recair sobre todo e qualquer “poderoso” um juízo público de suspeição, estão a contribuir para a vitimização de cada “poderoso” em particular. Assim se dilui, por todos e por cada um, a culpa que será só de alguns. Isto ajuda a criar nas pessoas uma empatia natural para com aqueles, os “poderosos” injustamente acusados e, ao mesmo tempo, um bocadinho de asco contra quem se habituou a cuspir para o ar e a ficar a ver em cima de quem cai. O trauma mais que justificado de Namora, ex-casapiano abusado, que o move à louvável perseguição de quem pratica este tipo de crimes - até como meio de exorcizar os seus fantasmas -, surge assim aos nossos olhos como um desejo de vingança mais ou menos cego, exercido com a conivência gulosa dos media.
na intermitente histeria acusatória do binómio Namora/Pestana. Ao contrário do que possa parecer, ao acusarem em abstracto e sem quaisquer provas, prestam um mau serviço ao combate à pedofilia. Fazendo recair sobre todo e qualquer “poderoso” um juízo público de suspeição, estão a contribuir para a vitimização de cada “poderoso” em particular. Assim se dilui, por todos e por cada um, a culpa que será só de alguns. Isto ajuda a criar nas pessoas uma empatia natural para com aqueles, os “poderosos” injustamente acusados e, ao mesmo tempo, um bocadinho de asco contra quem se habituou a cuspir para o ar e a ficar a ver em cima de quem cai. O trauma mais que justificado de Namora, ex-casapiano abusado, que o move à louvável perseguição de quem pratica este tipo de crimes - até como meio de exorcizar os seus fantasmas -, surge assim aos nossos olhos como um desejo de vingança mais ou menos cego, exercido com a conivência gulosa dos media.