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por Vieira do Mar, em 05.08.07
quanto à entrevista de Márcia Rodrigues
ao Embaixador do Irão naqueles tristes preparos, já alguém se lembrou que poderá ter sido uma estranha forma de ironia ou, melhor ainda, uma enviezada forma de denúncia? Toda a gente sabe que se trata de uma mulher inteligente e profissional; e também me parece que ninguém acredita que, apesar da grunhice medieval do seu país, o embaixador tenha tido o desplante de exigir semelhante atavio à senhora. Portanto, resta concluir que, usando do seu livre arbítrio, Márcia Rodrigues escolheu ir assim para a entrevista. Como imagino, igualmente, que a mesma não concorde com tamanho desrespeito pela condição feminina (pela, aliás, condição humana), só me resta concluir que a sua opção foi uma forma de denúncia, tipo, veja, senhor embaixador, vejam, portugueses: se vivesse no país deste senhor à minha frente, era assim que teria de andar, de falar, de viver. Só pode ter sido.
ao Embaixador do Irão naqueles tristes preparos, já alguém se lembrou que poderá ter sido uma estranha forma de ironia ou, melhor ainda, uma enviezada forma de denúncia? Toda a gente sabe que se trata de uma mulher inteligente e profissional; e também me parece que ninguém acredita que, apesar da grunhice medieval do seu país, o embaixador tenha tido o desplante de exigir semelhante atavio à senhora. Portanto, resta concluir que, usando do seu livre arbítrio, Márcia Rodrigues escolheu ir assim para a entrevista. Como imagino, igualmente, que a mesma não concorde com tamanho desrespeito pela condição feminina (pela, aliás, condição humana), só me resta concluir que a sua opção foi uma forma de denúncia, tipo, veja, senhor embaixador, vejam, portugueses: se vivesse no país deste senhor à minha frente, era assim que teria de andar, de falar, de viver. Só pode ter sido.