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Isto vai de cor, que perdi o Tal & Qual a que me referirei, e a minha memória já não é o que era, do esticão que levou. Então é assim, do que me lembro, a Margarida Marante agora escreve para uma publicação cujo nome não me vem (lá está). Parece que num destes dias, resolveu dizer que o novo programa do Herman José não tinha piada nenhuma e que ele deveria tirar uma férias sabáticas para pensar melhor na vida antes de fazer programas destes. Herman José, em vez de encaixar a crítica, resolveu responder-lhe , fazendo capa no Tal & Qual, de uma forma soez, ordinária e absolutamente cruel. Eu confesso que sempre achei Herman um génio que mudou a face do humor em Portugal (sem ele, talvez não houvesse Gatos, por exo.), que merecia todos os iates que pudesse comprar e todo o dinheiro que pudesse ganhar. Também nunca o seu carácter me enganou: frio, ambicioso, calculista, mimado, egocêntrico, maldoso e com uma capacidade de encaixe mínima, por se achar uma espécie de divindade. Desta vez, Herman revelou-se no seu pior. Primeiro, começou por não reconhecer a margarida Marante qualquer legitimidade para lhe criticar o programa, insinuando que esta não tenha visto "Ricky Gervais" ou "Little Britain". Para começo de conversa, esclareçamos já umas coisas: eu devoro, a espaços, todas as séries do The Office", em especial o “Especial de Natal”, e tenho o “Ricky Gervais Live – Politics”, e o outro que é o “Animals”; já para não falar em todas as séries do Seinfeld, em a “A Louca Vida de Harrry” (autor do primeiro), nas "Absolutely Fabulous"; não perco um “American Dad” ou um “Family Guy”, nem The League of Gentlemen, entre outros. Isso fará de mim alguém legitimado a criticar um programa de humor? Ou não bastará alguém vê-lo e, pelo índice de sorrisos, de gargalhadas e de gozo que lhe provoca (ou não), ficar assim apto emitir uma opinião, pública ou privada? Em qualquer dos casos, eu emito a minha: o programa é fraco, os personagens são estranhos, não “pegam” no público, metade daquilo não se percebe, os textos são pobres. Foi uma aposta arriscada, mas falhou. E Herman, ao não conseguir engolir esta verdade, que lhe vai directamente ao desmesurado ego, resolve jogar baixo e atacar Margarida Marante em várias frentes. Primeiro começa pelo peso, insinuando que ela devia ir gastar tempo para um ginásio - o que é engraçado vindo de quem vem, um badocha pseudo-musculado. Depois, descendo ainda mais baixo faz um “faduncho” a gozar com aquela no seu programa, no qual não se coíbe de se referir directamente às alegadas dependências de Margarida Marante. Um achincalhanço nojento só porque a senhora se atreveu a dizer a verdade. Herman: o programa é fraco, fraco, fraco. E agora descubra-me os podres, crie um blogue e dedique-me um faduncho rasteiro, vá.