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Primeiro veio Roswell, depois os x-files e os chips implantados na cabeça dos "levados", mas hoje existe algo muito mais poderoso e que derrete o cérebro dos adolescentes de toda a galáxia, dominando-os por completo: os leitores de mp3. Uns mini-coisos que se enfiam até ao ouvido interno, que os tornam escravos da música (ou, pelo menos, do que eles chamam música) e completamente autistas para o resto do mundo. Por exemplo, eu grito: “Beatriz! Beatriiiiiiiiz! Olha o tremor de terra! Abriga-te debaixo da viga mestra!” e ela ...nada. "Beatriiiiiz, tira os pés da água, olhó tsunami!"...nada. Qualquer tentativa de diálogo é recebida com a maior das indiferenças e o refrão trauteado do último lixo da MTV. O pior de tudo é nós, os outros, os não-adolescentes, termos igualmente que gramar com a alienação e o mau gosto musical, sob a forma de desperdício. E o que é o "desperdício"? O adolescente implanta os “phones” no ouvido interno no volume máximo, por forma a derreter o cérebro, e nós ficamos com os restos do som, uma espécie de “zzzzztpumhuuuuzpchchchchiiiiiiifssssss”, que não é música nem é batida, é apenas um ruído insuportável e irritante. E é claro que, quando vamos todos no carro, este barulho de fundo estraga a hipótese de qualquer outra sonoridade, portanto, rádio com música decente, esqueçam. Às vezes, dá vontade de bater repetidamente com a testa no volante. Beatriz, baixa isso... já baixei, mãe... baixa mais... assim não ouço, MÃE!...então desliga...Oh mãe.... Em dias especiais, quando me sinto especialmente preparada para a guerra (por exemplo, quando dormi bem ou depois de um fim-de-semana relaxado) resolvo dar luta: elevo o som do meu rádio, para não ouvir o desperdício dela; ela eleva o desperdício dela - carro, desperdício, carro, desperdício... DÁ-ME ESSA PORCARIA JÁ! (mãe, um, adolescente, zero).
Neste momento, tenho o pesadelo multiplicado por dois: um pré-adolescente e uma adolescente em descompensação hormonal. O primeiro, além do ruído de fundo vindo, não de Marte, mas dos guetos norte-americanos, ainda por cima, canta. E, coitadinho, meu rico filho, que dava a vida por ele, mas este meu filho do meio canta sempre na mesma nota e está sempre rouco. Parece uma retroescavadora lá muito ao fundo. Pior de tudo: como ambos estão quase sempre surdos, falam um com o outro e connosco a gritar, o que não contribui por aí além para a harmonia familiar. Para não os ouvir, olhem, comprei um Ipod. Daqueles cor-de-rosa, sabem? Lindo. Estou a adorar.
Isto vai de cor, que perdi o Tal & Qual a que me referirei, e a minha memória já não é o que era, do esticão que levou. Então é assim, do que me lembro, a Margarida Marante agora escreve para uma publicação cujo nome não me vem (lá está). Parece que num destes dias, resolveu dizer que o novo programa do Herman José não tinha piada nenhuma e que ele deveria tirar uma férias sabáticas para pensar melhor na vida antes de fazer programas destes. Herman José, em vez de encaixar a crítica, resolveu responder-lhe , fazendo capa no Tal & Qual, de uma forma soez, ordinária e absolutamente cruel. Eu confesso que sempre achei Herman um génio que mudou a face do humor em Portugal (sem ele, talvez não houvesse Gatos, por exo.), que merecia todos os iates que pudesse comprar e todo o dinheiro que pudesse ganhar. Também nunca o seu carácter me enganou: frio, ambicioso, calculista, mimado, egocêntrico, maldoso e com uma capacidade de encaixe mínima, por se achar uma espécie de divindade. Desta vez, Herman revelou-se no seu pior. Primeiro, começou por não reconhecer a margarida Marante qualquer legitimidade para lhe criticar o programa, insinuando que esta não tenha visto "Ricky Gervais" ou "Little Britain". Para começo de conversa, esclareçamos já umas coisas: eu devoro, a espaços, todas as séries do The Office", em especial o “Especial de Natal”, e tenho o “Ricky Gervais Live – Politics”, e o outro que é o “Animals”; já para não falar em todas as séries do Seinfeld, em a “A Louca Vida de Harrry” (autor do primeiro), nas "Absolutely Fabulous"; não perco um “American Dad” ou um “Family Guy”, nem The League of Gentlemen, entre outros. Isso fará de mim alguém legitimado a criticar um programa de humor? Ou não bastará alguém vê-lo e, pelo índice de sorrisos, de gargalhadas e de gozo que lhe provoca (ou não), ficar assim apto emitir uma opinião, pública ou privada? Em qualquer dos casos, eu emito a minha: o programa é fraco, os personagens são estranhos, não “pegam” no público, metade daquilo não se percebe, os textos são pobres. Foi uma aposta arriscada, mas falhou. E Herman, ao não conseguir engolir esta verdade, que lhe vai directamente ao desmesurado ego, resolve jogar baixo e atacar Margarida Marante em várias frentes. Primeiro começa pelo peso, insinuando que ela devia ir gastar tempo para um ginásio - o que é engraçado vindo de quem vem, um badocha pseudo-musculado. Depois, descendo ainda mais baixo faz um “faduncho” a gozar com aquela no seu programa, no qual não se coíbe de se referir directamente às alegadas dependências de Margarida Marante. Um achincalhanço nojento só porque a senhora se atreveu a dizer a verdade. Herman: o programa é fraco, fraco, fraco. E agora descubra-me os podres, crie um blogue e dedique-me um faduncho rasteiro, vá.
Isto vai de cor, que perdi o Tal & Qual a que me referirei, e a minha memória já não é o que era, do esticão que levou. Então é assim, do que me lembro, a Margarida Marante agora escreve para uma publicação cujo nome não me vem (lá está). Parece que num destes dias, resolveu dizer que o novo programa do Herman José não tinha piada nenhuma e que ele deveria tirar uma férias sabáticas para pensar melhor na vida antes de fazer programas destes. Herman José, em vez de encaixar a crítica, resolveu responder-lhe , fazendo capa no Tal & Qual, de uma forma soez, ordinária e absolutamente cruel. Eu confesso que sempre achei Herman um génio que mudou a face do humor em Portugal (sem ele, talvez não houvesse Gatos, por exo.), que merecia todos os iates que pudesse comprar e todo o dinheiro que pudesse ganhar. Também nunca o seu carácter me enganou: frio, ambicioso, calculista, mimado, egocêntrico, maldoso e com uma capacidade de encaixe mínima, por se achar uma espécie de divindade. Desta vez, Herman revelou-se no seu pior. Primeiro, começou por não reconhecer a margarida Marante qualquer legitimidade para lhe criticar o programa, insinuando que esta não tenha visto "Ricky Gervais" ou "Little Britain". Para começo de conversa, esclareçamos já umas coisas: eu devoro, a espaços, todas as séries do The Office", em especial o “Especial de Natal”, e tenho o “Ricky Gervais Live – Politics”, e o outro que é o “Animals”; já para não falar em todas as séries do Seinfeld, em a “A Louca Vida de Harrry” (autor do primeiro), nas "Absolutely Fabulous"; não perco um “American Dad” ou um “Family Guy”, nem The League of Gentlemen, entre outros. Isso fará de mim alguém legitimado a criticar um programa de humor? Ou não bastará alguém vê-lo e, pelo índice de sorrisos, de gargalhadas e de gozo que lhe provoca (ou não), ficar assim apto emitir uma opinião, pública ou privada? Em qualquer dos casos, eu emito a minha: o programa é fraco, os personagens são estranhos, não “pegam” no público, metade daquilo não se percebe, os textos são pobres. Foi uma aposta arriscada, mas falhou. E Herman, ao não conseguir engolir esta verdade, que lhe vai directamente ao desmesurado ego, resolve jogar baixo e atacar Margarida Marante em várias frentes. Primeiro começa pelo peso, insinuando que ela devia ir gastar tempo para um ginásio - o que é engraçado vindo de quem vem, um badocha pseudo-musculado. Depois, descendo ainda mais baixo faz um “faduncho” a gozar com aquela no seu programa, no qual não se coíbe de se referir directamente às alegadas dependências de Margarida Marante. Um achincalhanço nojento só porque a senhora se atreveu a dizer a verdade. Herman: o programa é fraco, fraco, fraco. E agora descubra-me os podres, crie um blogue e dedique-me um faduncho rasteiro, vá.