Abrir as memórias, espanejar as portadas, arejar as sombras dos dias úteis.
Aqui, me devolvo as proporções devidas e se me finda o ano civil e a impaciência. Aqui, esqueço o meu nome de guerra. Sei que, para lá da linha do oceano, em breve, estará gasta, do uso, a ilusão de que poderíamos viver sempre assim, a embalo dos caprichos de um gerador fraquinho, à mercê da boa vontade dos bombeiros e locomovendo-nos a iogurtes, sandes e sal. Aqui, onde o silêncio não constrange nem empecilha os amores maiores, porque nenhum ruído de fundo contamina os seus puros propósitos.
Abrir as memórias, espanejar as portadas, arejar as sombras dos dias úteis.
Aqui, me devolvo as proporções devidas e se me finda o ano civil e a impaciência. Aqui, esqueço o meu nome de guerra. Sei que, para lá da linha do oceano, em breve, estará gasta, do uso, a ilusão de que poderíamos viver sempre assim, a embalo dos caprichos de um gerador fraquinho, à mercê da boa vontade dos bombeiros e locomovendo-nos a iogurtes, sandes e sal. Aqui, onde o silêncio não constrange nem empecilha os amores maiores, porque nenhum ruído de fundo contamina os seus puros propósitos.