É claro que Portugal gostou que a França tivesse perdido e não lhe desagradou que a Itália tivesse ganho, pois esta é, afinal, uma das equipas que, culturalmente, nos está mais próxima, também composta por machões guedelhudos e indisciplinados que se osculam como meninas e choram como crianças. O facto de ter perdido por um penaltie, teve um gostinho ainda melhor, por razões óbvias. Quanto ao jogo com a Alemanha, permitiu-me confirmar o que há muito suspeitava: Portugal não tem hipóteses quando joga com uma equipa claramente mais inteligente, o que praticamente aconteceu pouco neste mundial e foi a sua sorte (Angola? Irão? México?, please...). E isto porque os jogadores portugueses, na sua maioria, são estúpidos que nem calhaus e não percebem que não basta ter muito jeitinho e uma bola nos pés para meter golos e ganhar campeonatos. Tirando o Figo, espertíssimo e a verdadeira inteligência (específica, é certo, mas inteligência) aglutinadora, as principais peças-chave da nossa equipa, não pensam ou pensam pouco. Reparem nas expressões do Ricardo, do Petit, do Pauleta... estes últimos, excelentes jogadores mas que, se não tiverem um Figo que lhes coloque a bola mesmo na ponta da biqueira na direcção da baliza, parece que não sabem o que fazer com ela. Veja-se o tempo que perdem a passar uns para os outros no meio campo, o tempo, meu deus! , no que é um óbvio sintoma de actividade cerebral reduzida. Mereceram bem a cabazada que levaram no sábado, pois jogaram pouco e esforçaram-se menos. Uma vergonha. E eu, ao Scolari, dizia-lhe onde podia enfiar a estátua da caravaja, pois não é com aquela casmurrice cega que se ganham mundiais (a persistência no inútil do Pauleta e o desprezo para com o Nuno Gomes, não se compreendem). Scolari teve sorte em chegar onde chegou, apesar da sua teimosia, porque tinha uma mão cheia de jogadores muito bons (dos melhores do mundo) que, no entanto, chegam pouco ao golo. Com um bocadinho mais de treino neuronal a acompanhar o dos pés, talvez tivessem chegado lá. Faltou-lhes cabecinha, digamos assim, por isso não acho nada que estejam de parabéns. Parabéns, porquê? Não ganharam nada e voltaram com o rabinho entre as pernas depois do jogo de sábado. E nós, portugueses, não nos devemos dar por satisfeitos com este resultado, porque eles são MUITO BONS e deviam ter dado mais, pensado mais, corrido mais, marcado mais. É este espírito miserabilista do também, para o país que somos, tão pequeno entre os grandes, não foi nada mau, tivemos azar, foi o árbitro, foi a Fifa, foi a humidade relativa..., viva os nossos heróis!, que me lixa. Que nos lixa a todos. Petit devia ser arrasado pelo auto-golo que marcou, Pauleta, por não ter marcado peva, Scolari, por não ter posto a jogar Nuno Gomes, Ricardo Carvalho, por ter provocado a falta que conduziu ao penaltie com a França, e por aí fora. São dos melhores do mundo, sim, mas não ganharam a ponta de um corno, portanto, búuuuu!, olhem, vão com os cães.
É claro que Portugal gostou que a França tivesse perdido e não lhe desagradou que a Itália tivesse ganho, pois esta é, afinal, uma das equipas que, culturalmente, nos está mais próxima, também composta por machões guedelhudos e indisciplinados que se osculam como meninas e choram como crianças. O facto de ter perdido por um penaltie, teve um gostinho ainda melhor, por razões óbvias. Quanto ao jogo com a Alemanha, permitiu-me confirmar o que há muito suspeitava: Portugal não tem hipóteses quando joga com uma equipa claramente mais inteligente, o que praticamente aconteceu pouco neste mundial e foi a sua sorte (Angola? Irão? México?, please...). E isto porque os jogadores portugueses, na sua maioria, são estúpidos que nem calhaus e não percebem que não basta ter muito jeitinho e uma bola nos pés para meter golos e ganhar campeonatos. Tirando o Figo, espertíssimo e a verdadeira inteligência (específica, é certo, mas inteligência) aglutinadora, as principais peças-chave da nossa equipa, não pensam ou pensam pouco. Reparem nas expressões do Ricardo, do Petit, do Pauleta... estes últimos, excelentes jogadores mas que, se não tiverem um Figo que lhes coloque a bola mesmo na ponta da biqueira na direcção da baliza, parece que não sabem o que fazer com ela. Veja-se o tempo que perdem a passar uns para os outros no meio campo, o tempo, meu deus! , no que é um óbvio sintoma de actividade cerebral reduzida. Mereceram bem a cabazada que levaram no sábado, pois jogaram pouco e esforçaram-se menos. Uma vergonha. E eu, ao Scolari, dizia-lhe onde podia enfiar a estátua da caravaja, pois não é com aquela casmurrice cega que se ganham mundiais (a persistência no inútil do Pauleta e o desprezo para com o Nuno Gomes, não se compreendem). Scolari teve sorte em chegar onde chegou, apesar da sua teimosia, porque tinha uma mão cheia de jogadores muito bons (dos melhores do mundo) que, no entanto, chegam pouco ao golo. Com um bocadinho mais de treino neuronal a acompanhar o dos pés, talvez tivessem chegado lá. Faltou-lhes cabecinha, digamos assim, por isso não acho nada que estejam de parabéns. Parabéns, porquê? Não ganharam nada e voltaram com o rabinho entre as pernas depois do jogo de sábado. E nós, portugueses, não nos devemos dar por satisfeitos com este resultado, porque eles são MUITO BONS e deviam ter dado mais, pensado mais, corrido mais, marcado mais. É este espírito miserabilista do também, para o país que somos, tão pequeno entre os grandes, não foi nada mau, tivemos azar, foi o árbitro, foi a Fifa, foi a humidade relativa..., viva os nossos heróis!, que me lixa. Que nos lixa a todos. Petit devia ser arrasado pelo auto-golo que marcou, Pauleta, por não ter marcado peva, Scolari, por não ter posto a jogar Nuno Gomes, Ricardo Carvalho, por ter provocado a falta que conduziu ao penaltie com a França, e por aí fora. São dos melhores do mundo, sim, mas não ganharam a ponta de um corno, portanto, búuuuu!, olhem, vão com os cães.
- Mãe, este ano nas férias quero fazer trabalho assim tipo de caridade, sabes? Quero ajudar os velhinhos e os doentes, ou então tomar conta de crianças e ganhar dinheiro para comprar as minhas coisas. O que é que achas?
- Acho óptimo, Beatriz, há imensa gente sozinha que ficaria contente com um bocadinho de companhia, é uma excelente lembrança da tua parte. Agora, não me parece que seja o tipo de trabalho que se pague, é mais uma coisa que se faz de graça, para ajudar quem precisa, entendes?
- Sim, mas não faz mal, porque o importante é ajudar as pessoas...
(e, nesse momento, anjinhos de asa branca e pombinhas sorridentes carregando liras e raminhos de oliveira, inundaram o céu com os seus voos diáfanos de bondade e eu juraria até que ouvi as trombetas da paz ao longe...)
Uma semana depois, e aqueles jeans da bershka a chamarem-na, a mini-saia da roxy a berrar por ela e os Piratas das Caraíbas, parte II, a estrear.
- Olha, mãe, lembras-te daquela história do trabalho comunitário? Afinal mudei de ideias. Vou mas é dar massagens à família e aos amigos, que ganho mais.
E é este o cartaz que espetou à porta do quarto, sendo que, em vez das trombetas angelicais, ouve-se Shakira (consta que faz bem às cervicais, embora me custe a entender o enquadramento na categoria música relaxante):