mas serei só eu
a achar que Manuela Ferreira Leite diz asneira atrás de asneira e parece uma avozinha com ameaços de confusão mental? É que, sinceramente, a senhora é cada cavadela, cada minhoca. Que me lembre, e assim de repente, primeiro foi a história do aumento do salário mínimo. Que não podia ser e mais não sei o quê, quando o aumento prometido é pouco mais do que irrisório e o valor do dito salário, miserável. Não digo que em termos puramente económicos a sua objecção não faça algum sentido, mas vir assim dar a saber aos portugueses que é contra o facto de eles poderem ficar um bocadinho menos miseráveis? Uma candidata a primeiro-ministro com as eleições à espreita? Está a pensar em ganhar votos onde? Depois foi aquela enormidade sobre as grandes obras públicas - às quais se opõe, claro. Iadaiadaiada, que só irão beneficiar africanos e ucranianos. Mas quer dizer exactamente o quê com isto? Que os portugueses não trabalham no duro? Que não há portugueses nas obras? Que as grandes obras públicas se fazem só com serventes de pedreiro? A senhora sabe fazer-se gostar, de facto... vai ser só votos! Para cúmulo, e não contente com a repulsa que seguramente provocou em todos os portugueses que ganham mal e que têm empregos precários, hoje (queixando-se da pouca importancia que lhe dão - porque será?), resolveu ganhar igualmente o ódio dos media, ao afirmar que “Não pode ser a comunicação social a seleccionar aquilo que transmite”. A sério. Ipsis verbis. Anseio pela próxima cavadela e pela próxima minhoca. Que, pelo andar da carruagem, corresponderão seguramente ao escavanço de um túnel muito fundo onde a senhora se irá enterrar para dele retirar uma enorme e gorda jibóia. Isto promete.